Roça nos lábios Vem... Morango Marca teu gosto O doce dessa carne viva Mas antes que eu descubra Bebo Mais que fantasia... Trilhas de cerejas em nossos corpos Alimentos Somos cálice (Mel) Britto Ainda menina, pendurada na parreira Rose Mary Sadalla </basefont>O pêssego Por si só, como fruto, LUÍS CARLOS GUIMARÃES Limões "0 que eu sonho noite e dia, Malva-maçã De teus seios tão mimosos Álvares de Azevedo Figos Cheios As 250 grs de amêndoa é moída. Junta-se-lhe o açúcar (125 grs de açúcar), o chocolate (25 grs de chocolate em pó), a canela, a erva-doce (2,5 grs de erva doce), a raspa de limão e mistura-se tudo muito bem. Retorno de Saturno Saturno veio colher as romãs brasas no pomar Vivo nua pela casa leio cartas, fecho as portas Saturno me espia pelas frestas me sussura nomes feios vivo cheia de varais lampiões e pássaros acessos Parece que estou esticada entre dois abismos entre dois homens entre dois vendavais Abro a janela encaro o deus me vejo nos seus olhos me vejo dentro dele Quando é que esses olhos irão Pablo Capristanho Erotika
tua polpa macia
Beijo vermelho
Liberta meu desejo
e me sacia...
(ou qualquer que seja o teu nome)
carne saborosa
paladar vigoroso
quero aplacar minha fome
deleitar-me
do teu sabor prazeiroso
rola na boca
enrosca na língua
remodela tua forma
em busca da minha
o licor que a boca suga
Deixa que a avidez enxuga
o coquetel da fruta e da saliva
o prazer delicioso
na tua cor rubra
o néctar do gozo
escapa da mordida
de dentes famintos
excede tua pele sensível
explode quase inesperadamente
murcha suave e lentamente
fluindo com lascívia
deixando com malícia
o sumo que pelo queixo escorre...Cerejas
o licor
na tua boca
Bebes
o licor
no meu umbigo
passamos horas
nessa brincadeira louca
Delírios do prazer
de estar contigo
degustados
pouco a pouco
Sinto
tua sede
e me alucino...
iguarias
somos loucos
Bêbados
de paixão
e Maraschino... SOU UVA DOCE
Na vinheda, nas sombras do tempo
Sentia-me uva doce derramando prazeres
Nos cálices brilhantes que embriagavam os amantes
Abraços e beijos que dava sem pressa e sem tempo
Adocicava os prazeres da paixão e luxúria
Sentia-me a uva doce, lambida e espremida
Na vinha da vida de menina, saia levantada
No vento e no tempo esparramando vinho
No meu corpo, encharcando minha pele
Sabor de uva doce, uva menina sabor mel
Chuva adubando o sagrado vinho do amor
No meu corpo de mulher.
não sugere seu sabor.
Para mim que desfruto
de sua forma, sua cor,
e com mão aliciante
sinto a polpa veludosa,
não penso no gosto diante
da penugem de tons rosa.
De repente, perplexo,
vejo um ventre de mulher:
sua vulva, o morno sexo
que está a se oferecer.
O pêlo da pele beijo,
mordo a carne sumarenta,
se me acende um desejo
que não se dessedenta.
A fome da minha língua
agora está saciada,
a do desejo não míngua,
tem que ser adiada.
O que me dá poesia
E me torna a vida bela,
O que num brando roçar
Faz meu peito se agitar,
E o teu seio, donzela!
Oh! quem pintara o cetim
Desses limões de marfim,
Os leves cerúleos veios
Na brancura deslumbrante
E o tremido de teus seios?
Ouando os vejo, de paixão
Sinto pruridos na mão
De os apalpar e conter...
Sorriste do meu desejo?
Loucura! bastava um beijo
Para neles se morrer!"
quem gozasse o talismã!
Quem ali deitasse a fronte
cheia de amoroso afã!
E quem nele respirasse
a tua malva-maçã!
Dá-me essa folha cheirosa
que treine no seio teu!
Dá-me a folha... hei de beijá-la
sedenta no lábio meu!
Não vês que o calor do seio
tua malva emurcheceu...
A pobrezinha em teu colo
tantos amores gozou,
viveu em tanto perfume
que de enlevos expirou!
Quem pudesse no teu seio
morrer como ela murchou!
Teu cabelo me inebria,
teu ardente olhar seduz;
a flor dos teus olhos negros
de tua alma raia à luz,
e sinto nos lábios teus
fogo do céu que transluz!
O teu seio que estremece
enlaguece-me de gozo.
Há um quê de tão suave
no colo voluptuoso,
que num trêmulo delíquio
faz-me sonhar venturoso!
Descansar nesses teus braços
fora angélica ventura:
fora morrer nos teus lábios
aspirar tua alma pura!
Fora ser Deus dar-te um beijo
na divina formosura!
Mas o que eu peço, donzela,
meus amores, não é tanto!
Basta-me afolha do seio
para que eu viva no encanto,
e em noites enamoradas
eu verta amoroso pranto!
Oh! virgem dos meus amores,
dá-me essa folha singela!
Quero sentir teu perfume
nos doces aromas dela...
E nessa malva-maçã
sonhar teu seio, donzela!
Uma folha assim perdida
de um seio virgem no afã
acorda ignotas doçuras
com divino talismã!
Dá-me do seio esta folha
a tua malva-maçã!
Quero apertá-la a meu peito
e beijá-la com ternura...
Dormir com ela nos lábios
desse aroma na frescura...
Beijando-a sonhar contigo
e desmaiar de ventura!
A folha que tens no seio
de joelhos pedirei...
Se posso viver sem ela
não o creio!... Oh, eu não sei!...
Dá-ma pelo amor de Deus,
que sem ela morrerei.
Pelas estrelas da noite,
pelas brisas da manhã,
por teus amores mais puros,
pelo amor de tua irmã,
dá-me essa folha cheirosa
a tua malva-maçã!
Pega-se nos figos, 1 Kg, e puxa-se o pé de modo que fiquem com uma forma alongada.
Com uma faca afiada dá-se-lhes um golpe vertical. Por esta abertura enchem-se os figos.
Fecham-se e disfarçam-se por onde foram recheados.
Levam-se ao forno a torrar.
Depois embrulham-se em papel de cristal branco franjado. Armam-se como as réstias de alhos.
De manhã
seus seios brancos
chamaram
as aréolas girando
duas pêras quentes
flambadas
em minha
saliva atômica
Minha mão
qual aranha malformada
escorregou até
sua teia negra
e encheu de água
a caverna ao sul
então o vale entre
as colinas arrebitadas
recebeu o aríete
e viu-se inundado
de lava-seiva.
De manhã.
. ...
. ...
. Vem comigo .................
. Leva-me contigo ............
. O Amor Maduro...............
. Não há maior prazer para ...
. Anjo ou Demónio ? SEMPRE ...
. ...