Terça-feira, 1 de Novembro de 2005
<img alt="46307.jpg" src="http://vagueando.blogs.sapo.pt/arquivo/46307.jpg" width="280" height="210" border="0"
A pobre da mãe cuidava
Que o filhinho inda vivia,
E nos braços o apertavas
O coração que batia
Era o dela, e não do filho,
Que já do sono da morte
Havia instantes dormia.
Olhei, e fiquei absorto
Na dor daquela mulher
Que tinha, sem o saber,
Nos braços o filho morto!
Rezava, e do fundo d'alma!
Enquanto a infeliz rezava
O pobre infante esfria
Quando gelado o sentira,
O grito que ela soltou,
Meu Deus! que dor expressou!
Pensei então: a mulher,
Para alcançar o perdão
De quantos crimes tiver,
Na fervorosa oração,
Basta que Possa dizer:
"Tive um filhinho, Senhor,
E o filho do meu amor
Nos braços o vi morrer!"
Bulhão Pato
De Anónimo a 2 de Novembro de 2005 às 10:51
Este poema hoje arrepiou-me Carlos e sabes porquê! Apesar da reconcialaç-ao com minha doce Avó que julgava dura, e aquem morreram num ano dois filhos, um deles o meu pai, perante o sopro da Morte que roçou a meu lado aqundo a doença de Miss Cat, não sobreviveria! Admiro quem continua a jornada. Estou a chorar...beijo CarlosMaria Papoila
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