Viana é tradição
Um mundo de sensações
Eterna lembrança
Havemos de ir a Viana
Entre sombras misteriosas
em rompendo ao longe estrelas
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las.
Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana.
Partamos de flor ao peito
que o amor é como o vento
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento.
Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana.
Ciganos, verdes ciganos
deixai-me com esta crença
os pecados têm vinte anos
os remorços têm oitenta.
Pedro Homem de Melo
O arroz de lampreia, o sarrabulho, o bacalhau à Gil Eannes, o bacalhau à Margarida da Praça.
O Vinho Verde.
O arroz doce, o leite creme, a torta de Viana, ou a
Sopa dourada à moda de Viana do Castelo
Leva-se o 750 g açúcar ao lume com 3 dl de água e deixa-se ferver até obter ponto de cabelo (106ºc).
Corta-se o pão-de-ló 300 g em fatias grossas, que se passam pela calda de açúcar e se colocam numa travessa, louça de Viana, cuidadosamente e com ajuda de uma escumadeira.
Adiciona-se um pouco de água à calda e deixa-se ferver até ponto de pérola (108ºc).
Adiciona-se um pouco de calda às 15 gemas de ovo , apenas cortadas com uma faca e junta-se à restante calda.
Leva-se ao lume a engrossar, ficando com a consistência de ovos-moles.
Deitam-se estes ovos-moles sobre as fatias de pão-de-ló e polvilha-se tudo com canela.
Voltarei sempre a Viana..........................